domingo, 7 de novembro de 2010

Bonjour!

Após uma árdua 2ª fase de enem (que por sinal tinha umas perguntas bem imbecis), com 45 questões de matemática, 45 de literatura+ inglês+ gramática e uma redação, aqui estou eu. Com os olhos ardendo por trás dos óculos por causa do intenso brilho da tela do computador e grandes olheiras expostas para quem quiser ver. O café anda me fazendo ficar tempo de mais acordada...
 Pois bem. Hoje quando me sentei no sofá para descançar um pouco,com a família reunida na sala, resolveram colocar um filme. Ai eu logo levantei a mão e disse " Vamos colocar um daqueles que meu amigo me emprestou!", quase que em coro o pessoal me diz instantaneamente um bem grande não. As palavras que usaram foram exatamente as seguintes: " Você só assiste esses filmes cabeça, e ninguém tá com paciência pra isso agora!".
 Me senti totalmente fora do contexto, mas como estava cansada de mais para argumentar (que além de tudo esses filmes meus ainda me relaxam), resolvi aceitar passivamente que colocassem mais um de seus filmes hollywoodianos que tanto gostam - porém admito que não são (minha família) um bando de totalmente alienados, e vejo um certo brilho neles -

Play. O filme era "A proposta", uma dessas comédias românticas bem comuns. É a história de uma editora chefe de livros que está para ser deportada para seu país natal, Canadá. Pra se livrar da deportação decide num lapso de desespero se casar com seu assistente, que até o momento não sabia de nada. Ele aceita, impondo algumas condições. A partir disso o enredo os leva a uma série de confusões e saias justas.

Tenho que admitir que as vezes esses filmes de garotinha me fazem pensar. Me fazem perceber algumas coisas que ficam presas no dia a dia, e acabo esquecendo. Esse por exemplo me lembrou de que eu esqueci de como é gostar de alguém. Esquecer ao ponto de não saber o que fazer, o que falar quando se está perto de uma pessoa que faz o frio na espinha correr. Esquecer ao ponto de me sentir confortável na situação que estou, e ainda assim ter vontade de chorar durante a noite e as lágrimas não descerem. E perceber também que na vida real nada corre tão incrivelmente bem como nos filmes. Afinal eu to aqui, e to sozinha.
 Pra quem quer dar algumas risadas, perceber algumas coisas, e assistir a um filme leve e tradicionalmente norte americano, essa é uma boa dica.


Um comentário:

  1. Muito bom Monique, muito bom mesmo. Acho que sua forma de escrever é suficiente madura pra ser chamada de profissional. Só acho que voce vai se decepcionar um pouco quando começar a exercer a profissão, vcê vai ter que excluir qualquer comentario tendencioso a opinião pessoal e ser totalmente imparcial.
    Beijões.

    Diego

    ResponderExcluir