quarta-feira, 3 de novembro de 2010


Do fim ao princípio
Aquele gosto amargo da minha boca se aconchega tragando a noite
A lua me leva, tão serena e calmamente
Os dias e noites são como ondas que passam despercebidas
Passo por um ponto baixo, me escondo num banheiro sujo
As gotas caem sem ao menos dizer o porquê
Com o vento a acariciar o rosto, as lágrimas secam antes mesmo de cair
Quem tá só, se só está, não significa que também não o seja
Sou por tão pouco, me deixa louco
Caminho, caminho, caminho e cá estou eu de novo
Me perdoem por isso, é o que não posso evitar
Se corre dentro de mim, minhas entranhas sempre souberam que seria assim
Boa noite
Ainda não é hora de dizer adeus.

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