quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Encare-me assim, como se visse meu interior. Não tens medo de que teus olhos se fechem de pena ou espanto ao que me tornei? Sensação passageira de hematomas cardíacos, as entranhas já não se sentem mais tão vigorosas como antes... Pega teu cigarro, traga quantas vezes o pobre conseguir, a única coisa que te peço é: não escarra nessa boca que te beija. Você pode quere-la de novo.

bem fundo

Chego já pedindo desculpas (a mim mesma?) a quem tem a curiosidade de eventualmente abrir essa página, invés de abrir outras milhões mais interessantes nesse munto largo que é a internet.
Hoje repentinamente me veio um surto de pensamentos novos, talvez esclarecedores e que me deram forças pra abrir novamente essa página empoeirada.
Estava assistindo um filme que se não me engano chama-se " a agenda do meu namorado" ou algo do tipo, e é uma clássica comédia romântica norte- americana, mas nesse filme a mocinha tinha dois caras de que gostava. * Advertencia: se não quiser saber o fim do filme, mesmo ainda não sabendo nada dele, não continue lendo.* Naturalmente a mocinha acaba em dúvida e tem de escolher um dos dois para ser feliz para...bem, para ser feliz! O diferente nesse filme foi que, a moça acaba não ficando com nehum dos dois! E assistindo esse fim de história, acabei percebendo que, sempre que se procura alguém, que se idealiza uma pessoa para estar junto, nos idealizamos também! E as vezes, quando falamos ou estamos em contato com o possível alvo, acabamos montando alguém as margens do que somos. Por fim, sendo parte de nós mesmos e parte do que o outro alguém é. Pois quando somos "totalmente", 99%, quase um balde cheio de nós mesmos, mostramos tudo aquilo que um amor idealizado não precisa ver. Aquilo que não aparece nos sonhos... Não somos completamente sinceros com aqueles que mais queremos ( no sentido enamorado). É um medo de que algo que poderia ser uma aventura atonitamente grande não passe de um "podemos ser grandes amigos".