segunda-feira, 13 de abril de 2009

orvalho

Fez-se sol na minha manhã de sereno. As gotas do orvalho caiam suavemente, parecia que descreviam o que estava sentindo. Queria o tudo ou nada, sentir a brisa tocar meu rosto de leve, tocar o céu e escorregar de volta para a terra, beijar o mar e me afogar nos meus pensamentos. Cair, machucar, consertar, levantar, abrir os braços e agradecer. Acontece tão rapido que a gota já caiu no chão. Faz seu caminho sem se perguntar pra onde vai, é levada ao sopro incessável e inabalável. Pensei no mundo todo, pelo menos no meu. Só pensei, não busquei entender, pois é infinitamente grande o tamanho de uma mente.Já é fim de tarde, e não sei o que fazer, o que dizer. Sinto que tudo vai ficar bem.

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